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31 janeiro 2020

O tabuleiro da vida

Um campo de visão se abriu. Na minha frente surgiu um tabuleiro, e nele o mundo exposto.
As peças movimentavam-se em suas próprias vontades, num jogo onde cada participante definiria seu rumo. Cartas eram retiradas para aconselhamentos, porém a decisão em segui-las ou não, ainda sim pertencia ao jogador.



Ao longe à minha frente, o mundo nítido em todas as suas complexidades.
Focos de Luzes brancas iluminavam alguns. Em suas maiorias, eram iluminados por cartas escuras.
Alguns eram perdoados por suas escolhas, outras poucas cartas eram colocadas em seus destinos. E existiam aqueles que retiravam cartas a todo momento. Não havia limites, podiam ser retiradas quanto desejasse durante as partidas. Porém, aqueles que mais retiravam seriam mais cobrados, pois receberiam mais conselhos para suas decisões.
As peças se movimentavam a todos os instantes, e cada jogador decidia por si próprio. O término de cada um seria definido por suas ações, pois havia uma regra oculta, se não cumprisse aquilo que havia sido combinado antes da partida, seriam eliminados após todas as oportunidades dadas.
O mundo exposto, à frente dos meus olhos, o tabuleiro da vida.
Cartas escuras, cartas iluminadas. Coincidências e ensinamentos dirigidos aos seus participantes. Decisões pessoais em acertos e erros. Culpas inconscientes, talvez nem tanto. Cada jogador emitia uma vibração única, a do seu benefício pessoal. Ignoravam conselhos a seu favor, não os fazendo permanecer no jogo, onde a grande maioria se encontrava.
O tabuleiro da vida, proporcionando uma competição egoísta e imperceptível aos que nele permaneciam.
Todo jogo tem um fim. Um vencedor. Porém, esse não. Seriam dois grupos, os excluídos e os vencedores. O resultado certo é que todos eles não estariam mais juntos numa próxima vez. Seriam separados por suas próprias escolhas. Serão separados segundo seus próprios passos em cada carta retirada. Responsabilizar-se-iam por si mesmos.
O jogo da vida, o jogo mais longo estava á minha frente. As decisões mais sábias para uma nova chance. A próxima oportunidade ou em outro tabuleiro, onde cada um escolheria em qual irá jogar.
De repente, peças passaram a serem retiradas, não por suas livres escolhas, mas, sim, por suas condutas incondizentes com as cartas retiradas e ignorando as instruções.
Poucos percebiam que o tabuleiro não era físico, com cartas, dados e peças a serem compartilhadas. Um local espiritual. O tabuleiro espiritual refletido no mundo físico. O verdadeiro tabuleiro, o verdadeiro jogo e as verdadeiras cartas. E, como todo jogo, tudo tem um fim.
Chegamos no fim. Um final triste para uns e emocionante para outros.
Os tabuleiros seguintes já esperavam seus recém participantes, num término de jogo amargo, pois poucos sobreviveram.
Poucos entenderam os conselhos das cartas. Poucos deixaram de lado seus apegos pelos encantamentos que o velho tabuleiro lhes propiciava à seguir os conselhos expressos num baralho elaborado pelo criador do jogo.
Nas cartas estavam as dicas de como se chegar ao final da partida com êxito e merecedores em estar na próxima partida. Em uma condição diferente, onde a força e experiência de cada um o tornasse forte, evoluído e iluminado, a ponto de não precisar mais estar em nenhuma outra futura partida, onde sua força seria desproporcional a outro integrante.
Entraria em uma nova oportunidade como instrutor, por suas grandes conquistas anteriores.
O mais difícil eram as regras, seguir as cartas e deixar de lado o que o tabuleiro lhes proporcionava.
O tabuleiro da vida às suas frentes. Lhes entrego hoje uma carta, com conselhos para prosseguirem ao próximo passo.
Entrego-lhes hoje a consciência de que tudo acaba. Tudo recomeça. Tens os conselhos espirituais e mundanos. As escolhas de vós, participantes de um jogo findável. O jogo da vida terrena. Um jogo em que apenas vós mesmas definirão o próximo tabuleiro.
O maior conselho é: as dificuldades dos jogos atuais, são reflexos de partidas anteriores, onde cada um retirava suas cartas e as ignoravam.
Seguiram vossos próprios instintos prazerosos e agora recebem a cobrança da carta, e o que muitos não sabem é que ela tem um valor a ser pago. Recompensante ou muito caro. A dívida é vossa. Alguns se entregaram a regra "faça o que quiser”; esquecendo-se de uma outra regra "mas colherá os frutos das suas próprias decisões".
Filhos, aceitem ou não, o mundo espiritual é sério. Aceitem ou não todos tem missões que são dadas e reveladas conforme seus merecimentos e atitudes. Valorizem o que recebem. As alegrias terrenas a serem vivenciadas é apenas porque estão encarnados. Apenas isso. Repito "APENAS ISSO". Não é para destruir vossas vidas espirituais.
Valorizem vossos conhecimentos pessoais. Acreditem, eles não estão por estar aos vossos olhos. Não ignore os conselhos da espiritualidade por terem algo mais prazeroso no mundo físico. "Esse prazer de hoje pode se tornar a agonia de amanhã".
Nós, os trabalhadores deste Lar, físicos e espirituais, temos a obrigação em sermos exemplos a vós todos.
Nossas condutas devem ser conforme aquilo que pregamos, na vida física e na vida espiritual.
Nada passa despercebido aos olhos da espiritualidade.
E, acreditem, quem não segue não tem como fazer parte de uma Obra Iluminada como a nossa. Os bons exemplos permanecem, os que não são bons exemplos, com o tempo seguem seu rumo encarnado.
Filhos, tudo é sério.
Se não é fácil seguir num mundo com condutas condizentes a espiritualidade, ainda mais sendo um trabalhador espiritual.
A entrega verdadeira na consciência de que estão encarnados para esta missão, com suas superações pessoais, e como veículos da espiritualidade onde cada um se propôs antes dos seus encarnes a esta vida.
Podem nos cobrar, pois nosso amor por vós nos transforma a todo instante.
Não há meio trabalhador. Há, sim, um espírito encarnado por inteiro disposto a conduzir-vos a uma verdade.
E, essa verdade, tem que vir de espíritos encarnados verdadeiros em si mesmos.
Obrigado pela confiança e que Deus vos abençoe.
Psicografado pelo Médium Claudio Delbiagi
Pelo Espírito de Agnaldo Silveira
15/01/2020

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Colônia Fraternal Bom Jesus
Centro Espírita no Ipiranga - SP
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