PERGUNTA 45: O QUANTO TU ÉS
HUMILDE CONTIGO MESMO?
A mensagem de hoje fala sobre humildade. Não importa o que se "é", e, sim, o quanto se transforma nessa vida. Não importa o quanto se conquista, e, sim, o quanto se aprende do Mundo Espiritual.
Não importa tanto ser importante
para alguém, mas, sim, o quanto fazemos esse alguém se sentir importante.
E, o, importante, talvez nem seja
tão importante assim, porque o que o classifica, é apenas o físico, que passa.
E, as vidas correm, porquê o tempo corre.
E, em algumas delas, o Supremo
nos permite encarnar, e ser uma pessoa renomada, e, não por vaidade ou,
simplesmente, porque se merece naquela oportunidade ser reconhecido nos quatro
cantos do mundo...
Não.
Mas porque através desse 'poder',
possa levar à humanidade palavras sábias de superação, de condutas, de elevação
espiritual. Palavras que possam, de fato, transformar um espírito. Conselhos
que possam ajustar as direções de um irmão que esteja atrapalhado na sua vida.
Ensinamentos, como o perdão, que
antes de perdoarmos, temos que nos perdoar. Porque se uma casa não está limpa,
como podemos receber visitas!?
E, para aprender esse perdão, o
coração simples, e verdadeiro. Sábio e compreensivo. Aquele que sabe ouvir, e
falar na hora certa.
Que não se preocupa em ser ouvido
à ser exaltado, e, sim, falar a quem precisa de verdade de uma palavra, orar a
quem esteja realmente precisando de uma prece. E, tudo o que faz, o faz por
amor, incondicionalmente.
Apenas faz... sem receber...
A humildade, que geralmente é o
que faz muitos retornaram à esse plano, por não conhecê-la.
Que, quase sempre, pela sua
falta, é o que permite que muitos ainda estejam nos ciclos da vida buscando
resgatar seus passados.
Porque, "...o humilde, é
sábio, fala pouco, mas quando fala, muito quer dizer. E, nesse muito, pode
transformar nações, mudar uma cidade, ou simplesmente, acalentar um
coração". Porque, pra ele, não importa quantos lhe ouvem, e sim quem soube
lhe ouvir.
Trago palavras de um irmão de
Luz, que hoje trabalha entre nós. Que passou por tudo isso.
Encarnou. Teve o poder da palavra.
Não entendeu esse dom, ou essa permissão, até mesmo pela própria dificuldade
que a vaidade terrena permite cada um ter.
Porém, no retorno ao Mundo Maior
conscientizou-se da verdade. A única verdade: a que retornamos de fato, e toda
matéria fica para trás. Somente nosso espiritual retorna com tudo aquilo que
praticamos, de bom ou ruim. E, essa consciência, lhe dá a sabedoria que te
conduz a soberba ou a humildade.
Nosso irmãozinho reconheceu-se,
após novos encarnes à perder-se. E, em espírito, se redimiu.
Mas, o mundo não o esqueceu.
E, mesmo após séculos daquela
vida perdida que o levou às próximas vidas e à sua queda, não teve motivos de
orgulho, e, sim, de um arrependimento por não ter aproveitado a oportunidade
dada pelo Supremo para, apenas, ajudar ao próximo.
O mundo ainda o venera, e nisso
vos trago suas palavras.
O que me faz hoje, eu vos deixar
uma pergunta. O quanto tu és humilde contigo mesmo?
Entristeço-me, pelo que, outrora
o fui.
Contundentes fiéis, ao vazio,
celebraram suas inconscientes 'inverdades' que lhes são imagináveis da minha
'Verdade'.
Se minhas mãos fossem possuidoras
de um inexistente esquecimento, apagaria de minha história encarnatória as
desviadas transcrições que me atrasaram no tempo 'não físico'.
Veneram-me 'insabios' de minhas
transgressões contra minha própria alma. Deixando-a no vácuo temporal da
evolução à me perder secularmente alimentado por uma destruidora vaidade.
O que me ilumina são meu remorso
e meu arrependimento de uma luz não praticada à entregar-me à antiga humanidade
em devaneios tomado pelo mundo escuro.
Eu, diminuído por meus próprios
atos impensados numa espiritualidade amável, pus-me em superioridade à
dobrarem-se aos meus pés, aqueles que se regozijavam à qualquer dizeres que eu,
alienado e insano à soberba, traduzia em palavras e em ilusões pessoais
inconscientes da degradação que implantava em meu espírito.
Em minha singela oportunidade de
reconhecimento, classifico como o degrau mais estático de minha caminhada
evolutiva, à levar-me, pós abandono carnal, a um eventual arrependimento que
prolongou-se em sua perpetualidade até os dias atuais.
Em reconhecimento e ciência de
minha perdição, encontro-me ainda diminuído em sabedoria. Porém, não na mesmice
que me atribuiu em espírito, a 'lama' de um mundo, onde, perdidos, em constante
busca, definem-se como perambulantes desaproveitados e envergonhados de si
mesmos.
Em benevolência à minha cruel
confusão dispensada no físico temporal, anjos Iluminados trouxeram-me a Verdade
Cósmica, à permitirem-me, em 'imerecida' compaixão, nova nascença física à
minha redenção.
Vivências espirituais e renovadas
passagens carnais, impuseram-me minha realidade, palpando-me à desejada
evolução adquirida. Trazendo-me ao hoje, como a analisar o meu remoto momento
errôneo, corrigindo-me em oportunidade, repleta de amor e divindade aos meus
olhos.
O lamentar-se de mim mesmo,
mudou-se à minha alegria em estar inserido neste Lar, amando-me em filho divino
que sou.
Minhas congratulações, desta vez,
em oportunidade dada, deixo à todos, assim, como todos vós, como Irmãos de Luz
que somos, pelas uniões sublimes que meu espirito felicita-se em viver no hoje.
Em vossas palavras cotidianas, as
traduzo num "obrigado" permanente em meu espírito. E, direciono, em
amor e agradecimento à vós todos, minha mente e minha evolução conquistada à
abençoar, aos olhos do Cristo, toda humanidade e, estes, como vós, irmãos que
recolheram-me no amor Supremo.
Defino-me como vós, um a mais em estar ao meio de filhos cósmicos à buscar o caminho evolutivo, sendo esse, a única verdade que transcende os séculos.
No supremo amor,
Psicografado pelo médium Cláudio
Delbiagi
Pelo Espírito de Agnaldo Silveira
06/10/2021
Centro Espírita no Ipiranga - SP
Você é nosso convidado. Venha conhecer!
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