Desloquei-me pelo plano astral atraído pela energia de uma Irmã da Luz. Ao seu encontro, deparei-me com seu espírito sentado em sua cama, pela noite, enquanto seu corpo físico dormia. Seus pensamentos flutuavam em suas atitudes carnais e os votos que fez antes do seu encarne. Seu espírito, em consciência ampla, observa-a em seus repouso.
"Falta-me a humildade. Tudo me foi proporcionado na vida terrena. Tenho uma vida regalada e de poder, sem sofrimentos. Tenho privilégios e um conforto plausível com minha condição física, mas me falta honrar com minha promessa comigo mesma."
Era visível o sofrimento daquele espírito, que ao observar a si mesmo em suas ações físicas, não conseguia, em consciência terrena, cumprir com sua própria palavra.
"Sou uma em espírito, e outra no físico. A possibilidade que me deram em ter tudo na matéria, está me interrompendo de enxergar minha missão de espírito. Temo que, ao meu desencarne, mesmo que esteja bem distante, minha consciência me leve a fazer planos para a próxima vida de uma certa pobreza. Porque sei que a força da energia da matéria é muito intensa. Ainda mais essa energia que me tirou do meu caminho."
Foi quando me aproximei e fui recebido com carinho.
"Sejas bem-vindo meu grande Irmão do astral. Meus pensamentos divagam em minhas atitudes físicas, e não encontro espaço para me colocar no meu próprio caminho. São tantas conquistas físicas que quero ter que não consigo enxergar uma saída. Olho a mim mesma nesse corpo físico, e percebo que falta-me a humildade."
"Minha filhinha... " - lhe disse - "... Tens uma vida pela frente, mesmo que muito já tenha passado. Porém, o que me preocupa é que cada vez mais tu endurece teu coração para sentimentos que deveriam ser mais brandos. Preocupa-me que tens uma missão, e muitos outros irmão depende do teu desapego. Porque esse desapego iria te colocar no teu caminho. E, tu tens uma entrega carnal invejável. Dedica-se a tua arrogância e soberba com aqueles ao teu lado, e te achas humilde. Tua falta de humildade não te permite enxergar teus erros, mas tu consegues ver o defeito daqueles que te cercam. Preocupa-me, pois se tu não acertar teus passos físicos, unido a tua missão espiritual ao teu caminhar, temo a retirada das tuas condições físicas conquistadas para que entres no rumo que tu mesmo disseste que seria nesta vida."
Prosseguiu ela:
"Temo que isso possa acontecer. Hoje, não vejo nenhuma circunstância que me coloque essa consciência, a não ser essa perda de bens terrenos. Preciso de preces para que eu mesma, em consciência física, enxergue o meu verdadeiro caminho."
Minha querida Irmã da Luz sofria em seu íntimo, pois não encontrava uma oportunidade física de interessar-se por sua missão. O temor em perder o que lhe importava, em físico, era tanto que seu espírito pedia em preces perdão por não estar honrando com sua missão. Pedia para que pessoas fossem colocadas ao lado dela, no físico, para que lhe induzisse ao seu caminho.
Ao que eu lhe disse:
"Já foi colocado, minha filhinha. Muito já lhe foi falado. Muito já lhe foi mostrado e ensinado. Mas, tu, em tua consciência física, não deseja ter uma vida voltada à sua missão. Hoje, sobra-lhe a condição da perda material ou de desencarne. Este último, Deus em sua perfeição, sempre deixa seu filho experimentar mais do físico creditando-lhe sua transformação. Mas todo tempo é breve."
Queridos, dali me retirei ao amanhecer. Minha Irmã da Luz, retornou ao seu corpo e despertou pela manhã. Foi-lhe dada a oportunidade de relembrar da nossa conversa, assim como alguém lembra-se do seu sonho. A consciência espiritual, em ampla sabedoria, dá ao espírito a aceitação exata daquilo que ele mesmo faz. Dá a oportunidade de ele mesmo saber dos seus erros, mesmo que no físico isso venha em forma de intuição.
Por isso, sempre lhes digo que o mundo carnal vai consumir teu espírito. Porque seja missão ou resgate cármico que se possa ter, muitas vezes, ou talvez na grande maioria, ainda não conseguem discernir suas ações terrenas das espirituais, mesmo que já tenham lhes mostrado seu rumos.
Seja humilde por toda tua vida,
AGNALDO SILVEIRA
"Falta-me a humildade. Tudo me foi proporcionado na vida terrena. Tenho uma vida regalada e de poder, sem sofrimentos. Tenho privilégios e um conforto plausível com minha condição física, mas me falta honrar com minha promessa comigo mesma."
Era visível o sofrimento daquele espírito, que ao observar a si mesmo em suas ações físicas, não conseguia, em consciência terrena, cumprir com sua própria palavra.
"Sou uma em espírito, e outra no físico. A possibilidade que me deram em ter tudo na matéria, está me interrompendo de enxergar minha missão de espírito. Temo que, ao meu desencarne, mesmo que esteja bem distante, minha consciência me leve a fazer planos para a próxima vida de uma certa pobreza. Porque sei que a força da energia da matéria é muito intensa. Ainda mais essa energia que me tirou do meu caminho."
Foi quando me aproximei e fui recebido com carinho.
"Sejas bem-vindo meu grande Irmão do astral. Meus pensamentos divagam em minhas atitudes físicas, e não encontro espaço para me colocar no meu próprio caminho. São tantas conquistas físicas que quero ter que não consigo enxergar uma saída. Olho a mim mesma nesse corpo físico, e percebo que falta-me a humildade."
"Minha filhinha... " - lhe disse - "... Tens uma vida pela frente, mesmo que muito já tenha passado. Porém, o que me preocupa é que cada vez mais tu endurece teu coração para sentimentos que deveriam ser mais brandos. Preocupa-me que tens uma missão, e muitos outros irmão depende do teu desapego. Porque esse desapego iria te colocar no teu caminho. E, tu tens uma entrega carnal invejável. Dedica-se a tua arrogância e soberba com aqueles ao teu lado, e te achas humilde. Tua falta de humildade não te permite enxergar teus erros, mas tu consegues ver o defeito daqueles que te cercam. Preocupa-me, pois se tu não acertar teus passos físicos, unido a tua missão espiritual ao teu caminhar, temo a retirada das tuas condições físicas conquistadas para que entres no rumo que tu mesmo disseste que seria nesta vida."
Prosseguiu ela:
"Temo que isso possa acontecer. Hoje, não vejo nenhuma circunstância que me coloque essa consciência, a não ser essa perda de bens terrenos. Preciso de preces para que eu mesma, em consciência física, enxergue o meu verdadeiro caminho."
Minha querida Irmã da Luz sofria em seu íntimo, pois não encontrava uma oportunidade física de interessar-se por sua missão. O temor em perder o que lhe importava, em físico, era tanto que seu espírito pedia em preces perdão por não estar honrando com sua missão. Pedia para que pessoas fossem colocadas ao lado dela, no físico, para que lhe induzisse ao seu caminho.
Ao que eu lhe disse:
"Já foi colocado, minha filhinha. Muito já lhe foi falado. Muito já lhe foi mostrado e ensinado. Mas, tu, em tua consciência física, não deseja ter uma vida voltada à sua missão. Hoje, sobra-lhe a condição da perda material ou de desencarne. Este último, Deus em sua perfeição, sempre deixa seu filho experimentar mais do físico creditando-lhe sua transformação. Mas todo tempo é breve."
Queridos, dali me retirei ao amanhecer. Minha Irmã da Luz, retornou ao seu corpo e despertou pela manhã. Foi-lhe dada a oportunidade de relembrar da nossa conversa, assim como alguém lembra-se do seu sonho. A consciência espiritual, em ampla sabedoria, dá ao espírito a aceitação exata daquilo que ele mesmo faz. Dá a oportunidade de ele mesmo saber dos seus erros, mesmo que no físico isso venha em forma de intuição.
Por isso, sempre lhes digo que o mundo carnal vai consumir teu espírito. Porque seja missão ou resgate cármico que se possa ter, muitas vezes, ou talvez na grande maioria, ainda não conseguem discernir suas ações terrenas das espirituais, mesmo que já tenham lhes mostrado seu rumos.
Seja humilde por toda tua vida,
AGNALDO SILVEIRA
Psicografado pelo médium Cláudio Delbiagi
Pelo Espírito de Agnaldo Silveira
11/6/2025
Pelo Espírito de Agnaldo Silveira
11/6/2025
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Centro Espírita no Ipiranga - SP
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