Sistemas Planetários
Meus estudos, assim como meu discernimento ainda limitado pela própria condição espiritual em que estou, onde consigo análise parcial nitidamente limitada, pois a minha estrutura caminha conforme a abertura que tenho condições de suportar, permite desvendar o mistério e o vislumbre cósmico do universo.
Quanto maior o controle sobre o meu ser, mais abertura para o entendimento tenho sobre o sistema universal que rege os planetas, os corpos físicos e não físicos, numa dança espetacular na sincronia e estabilidade entre os planetas habitáveis, em esferas acima da experiência terrena, que esta desafia a conduta de cada um para a própria depuração espiritual.
A ascensão espiritual, neste caso, permite que o elo entre as dimensões permaneça intenso, pois somos próximos nas sensações humanas, na compreensão cósmica, interagindo com intensidade na vida terrena, assim como na interferência, quando nos é permitido a benfeitoria humanitária. Nossa condição espiritual é mais ampla, pois a vivência nessa dimensão abre mais espaço para leitura, permitindo a visão de uma realidade nova, pela própria condição em que estamos.
As escolhas continuam existindo e os caminhos que nos levam para ascensão dependem somente do nosso espirito, assim como o resultado nesse investimento é de acordo com a nossa perseverança em acertos, para que a abertura cósmica se apresente, deixando claro que o sistema planetário depende do amadurecimento e conhecimento espiritual, para abrir-se em descobertas maravilhosas no ponto exato do nosso próprio discernimento. Essa escola universal move-nos para sempre atingirmos o degrau do desconhecido, solicitando a todo momento a depuração, a lapidação para a sublimação do que já entendemos, e o novo se apresente como grande desafio do nosso espirito.
Como a condição humana ainda é muito forte em nossa dimensão, sofremos com as mesmas emoções, dúvidas, apegos e inseguranças onde somente através do treino em estudos, conseguimos elevar-nos para estabilizar e compreender que o domínio espiritual é fundamental para alcançarmos o equilíbrio. Em nome disso, os estágios alcançados na espiritualidade, tanto nos encarnados como nos desencarnados só é permitido quando o controle individual alcança a maturidade. Grupos com o mesmo padrão espiritual são formados, assim como as dimensões estão dispostas nos cosmos para o aprimoramento, dependendo somente da nossa escolha e determinação em crescer ou estagnar na condição espiritual.
A conquista em cada estágio que passamos nos abre possibilidades infinitas de crescimento, onde a curiosidade própria de cada um enfrenta desafios para que a conquista seja a nossa meta, depurando assim os sentimentos, a pureza espiritual, o bem, numa constante forma de existência a ser consumada.
As abordagens da espiritualidade sempre foram motivo de controvérsias, pois o leque nas opções acaba atraindo a curiosidade para o invisível, sem que o preparo inicial nesta procura seja feito, onde os caminhos, muitas vezes perigosos, atrapalham o entendimento inicial, que seria a procura de um desconhecido, sem norte para avaliações, deixando a deriva a fé, que seria a base inicial da própria espiritualidade. A curiosidade no invisível pode se apresentar perigosa, pois o mundo espiritual é variável nos seus padrões em qualidade, honestidade e seriedade, podendo confundir os crédulos, induzindo o ser a experiências perigosas, em caminhos onde o controle está aquém do necessário, espiritualmente a mercê de falanges inescrupulosas, que usam a credulidade para se apossar do que há de mais sagrado, a própria fé, induzindo através de encantamentos, certezas e posturas no desvio do conhecimento cósmico, subestimando o bem, através de atitudes pouco usuais para conquista da proteção, desejada e tão almejada nos encarnados. Com isso, limita-se a poucos, os grupos que desenvolvem de forma mais assertiva o desenvolvimento de cada um para a própria evolução.
A falta de conhecimento espiritual, distorce e alavanca cada vez mais a dúvida, denegrindo de vez a conduta espirita, que nada mais é do que o autoconhecimento sensitivo, para o alcance do equilíbrio e da paz. Sem dúvida que a insistência e a demanda na obtenção da verdade, chega no momento adequado em cada um, onde o amadurecimento está apto a receber o conhecimento cósmico, limitado para poucos, pois a fé, sendo o comando e a base, ainda é pouco sentida e usada, sendo difícil o acesso no canal interno de cada um. Os avanços lentos, a dimensão pouco acessada, limita a benfeitoria individual e coletiva no planeta Terra.
As exigências humanas no que se refere a espiritualidade, se tornaram um confronto para nós, pois a informação básica já não preenche a curiosidade diante das informações abundantes que atropelam o entendimento, porém, poucos estão aptos a receberem a concepção e o conteúdo existente, fazendo com que a espiritualidade estacione. De um lado a base não convence, e por outro, a descoberta individual se torna falha, considerando a impopularidade e a falta de crédito em quem estabelecer um vínculo real com a espiritualidade, que requer perseverança e domínio sobre o tema, retardando a informação.
A maturidade emocional e espiritual é o primeiro passo para a pesquisa espiritual. Mesmo assim a comunicação está sempre disponível, dependendo somente do avanço humano nesse quesito. Como agora, por exemplo, através da psicografia, analisando os entraves que ainda existem no aceite dessa realidade.
Minha posição nos cosmos, me ajuda a entender a dificuldade, mas a iniciativa nessa abertura dependo de quem lê, no que já considero um avanço. Esse preparo se torna fundamental para nós nessa dimensão, pois é o primeiro contato que depois do desencarne é feito, trazendo a inocência nesse tema como desastrosa, onde a repetição da assistência perde em avanço, pois a psique coletiva se baseia no fantástico, que sem base nem vontade para um maior entendimento, limita nossa ação para que a ascensão espiritual tenha um maior dinamismo. Considero de suma importância a curiosidade nesse tema, pois sem isso a estagnação torna a dinâmica inexistente, nos padrões mais elevados da compreensão. Mesmo assim, sou imensamente grato pela oportunidade concebida, para que um maior número de leitores dimensione melhor o próprio futuro, entendendo as passagens encarna tórias como algo normal e certo para cada um. Graças a Deus temos médiuns que se dispõem a favor desta causa, trazendo no passo a passo da evolução, o alicerce básico para a retenção de informações que ajudarão no conceito da vida, ampliando o campo nas descobertas para esse ciclo encarna tório.
Vocês, assim como nós, se é que existe essa separação, como queiram, fazemos parte do sistema planetário, interagindo com dimensões, padrões de existências, acima da compreensão humana. Digo compreensão, pois somente conseguimos atingir o conhecimento cósmico, se o canal for aberto na sensibilidade, que é espiritual, para a aquisição de informações que formatem o conceito vida após a morte. É daí, dentro desse viés de compreensão, que a consciência capta as formas de vida nos humanos.
A ciência, presencia e descobre o que existe, aborda formas de pesquisas, conquista o universo, têm a inteligência racional para apresentar todas as características físicas, quânticas, com descobertas maravilhosas para o seu mundo, porém, a sensibilidade é anulada, pois entra no labirinto do misterioso, do desconhecido, não obtendo nenhuma resposta que vá além do que produz e resulta a mente humana na sua psique. Nem poderia, pois, esse elo é espiritual e único, onde o sensitivo delibera experiências individuais, que não há pesquisa para confirmar essa realidade, pois a captação desse senso está acima de qualquer prova, e que se não houver a fé sobre o divino, sobre a dimensão, esse canal captador, individual e único, não promoverá a abertura necessária para as descobertas individuais, negando assim o desenvolvimento espiritual e eterno de cada um. Portanto, a limitação corre pelo mesmo viés do ceticismo, que sem provas concretas, cientificamente comprovadas, nega qualquer manifestação mediúnica, provando a inexistência espiritual.
Essa formação psíquica não permite a entrada espiritual, para uma leitura mais completa sobre a humanidade e o que rege os sistemas planetários, dentro do conceito espiritual, que nada mais é do que a própria existência. Como essa separação é nítida, a pesquisa não se atém ao sensitivo, que é o que dá a resposta e a comunicação da espiritualidade, ligando-a diretamente à religião, elo de contato, como a tábua para os crédulos em sanar algum desvio mental, e não a busca de algo muito maior que equilibra, que traz a paz e a compreensão do próprio espirito, parte integrante e básica da humanidade.
Para ler a parte 2 do segundo capítulo clique aqui.
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Centro Espírita no Ipiranga - SP
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